Após 25 anos, quando as placas são substituídas, surge a questão do descarte adequado. No processo de reciclagem, a empresa coleta as placas e desmonta os painéis, separando o alumínio, vidro, plástico e a mistura metálica interna. O alumínio é enviado para indústrias de fundição, o vidro pode ser transformado em microesferas para iluminação de rodovias, o plástico varia em quantidade dependendo do modelo do painel e a mistura metálica contém silício, prata, cobre e estanho.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Absolar, os sistemas solares no final de sua vida útil continuam sendo produtos valiosos e podem ser reciclados em até 96%. Leonardo Duarte, que fundou a primeira empresa de reciclagem de painéis solares na América Latina, destaca a falta de fabricação dessas placas no Brasil como um obstáculo para o avanço do setor de reciclagem local.