Se essa previsão se confirmar representará uma carga de 72.589 MW médios. O destaque está no Sudeste/Centro-Oeste com estimativa de aumento de 2,7%. No Norte está a segunda maior expansão com 1,9%, seguido do Sul com 0,7% e o Nordeste com 0,5%.
A previsão de vazões para o próximo mês apresenta uma situação pressionada no SE/CO justamente em período que deveria ter chuvas para a recuperação dos reservatórios. O valor de energia natural afluente que é esperado é de 68% da média de longo termo. Essa estimativa fica à frente do NE apenas com uma previsão de afluências equivalente a 30% da média histórica. No Norte a projeção inicial é de 66% da MLT. O Sul destoa do país, a previsão é de que a ENA por lá fique em 194% da média. No minimo, informa o ONS é de 120% e o valor superior indica vazões de até 265% da média dos últimos 90 anos.
Com isso, os cálculos do ONS apontam que os reservatórios do SE/CO, onde está concentrada a maior capacidade do país, deverão ficar em apenas 28,7% ao final do penúltimo mês da temporada do período úmido, o mais pressionado do SIN. No sentido contrário está o Sul, que há menos de dois meses havia a previsão de alcançar 10%, agora indica o uso de 68,1% ao final de fevereiro. O NE mantém um nível relativamente estável com 52,1% e o Norte poderá alcançar 40,4%.
A estimativa do custo marginal de operação médio nessa primeira semana operativa de fevereiro apresentou descolamento no Sul do país que ficou em R$ 147,53 enquanto no restante do país é de R$ 148,01. A diferença está na carga pesada com R$ 148,90 no primeiro e nos demais em R$ 150,91/MWh. Na média em todos submercados é estimado o valor de R$ 148,90 e na leve de R$ 146,09/MWh.
A previsão de despacho térmico está em 5.876 W médios. O maior volume por inflexibilidade com 4.502 MW médios, ordem de mérito vem com 768 MW médios e outros 606 MW médios por restrição elétrica.
Fonte: CanalEnergia