Segundo análises apresentadas no relatório do Thomson Reuters Institute, os US$ 370 bilhões da lei de Redução da Inflação dos Estados Unidos, aprovada em agosto de 2022, reduzirão, até 2030, as emissões líquidas de gases de efeito estufa dos EUA em 32% a 42% abaixo dos níveis de 2005. Sem a lei, a redução seria de apenas 24% a 35%.
De acordo com o estudo, com os incentivos da nova lei, empresas norte-americanas vão poder cumprir sua promessa de zero emissões liquidas até 2050, com combustíveis limpos, hidrogênio limpo, captura de carbono, captura direta de ar e outras tecnologias.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu, ao assumir o cargo em 2021, adotar abordagens para combater as mudanças climáticas, estabelecendo uma força-tarefa entre 21 agências federais para supervisionar o processo.
O Inflation Reduction Act of 2022, pacote legislativo de combate à inflação e mudanças climáticas, prevê o maior investimento em energia renovável da história do país. O pacote direcionará incentivos para projetos de geração elétrica, descarbonização da indústria, fabricação de módulos fotovoltaicos e crédito para consumidores adquirirem sistemas de energia solar e veículos elétricos, entre outras iniciativas.