Um novo estudo realizado pela PwC e pelo Instituto Acende Brasil revelou que quase metade do valor que pagamos na conta de luz é destinada ao pagamento de impostos e encargos. Em 2023, essa fatia representou 46,2% do total da fatura, um valor ainda elevado, apesar de uma leve redução em relação ao ano anterior.
O que está por trás desse valor?
A maior parte dos impostos cobrados na conta de luz é o ICMS, imposto estadual que varia de acordo com cada estado. O estudo mostrou que alguns estados aumentaram significativamente a alíquota do ICMS sobre a energia elétrica, impactando diretamente no bolso do consumidor. Além do ICMS, outros tributos federais e encargos setoriais, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), também contribuem para o valor final da conta.
Por que a conta de luz continua cara?
A alta carga tributária sobre a energia elétrica é um dos principais motivos para que a conta de luz seja tão elevada no Brasil. Essa situação gera incerteza e dificulta o planejamento financeiro das famílias. Além disso, a falta de investimentos em fontes de energia mais baratas e renováveis também contribui para o aumento das tarifas.
O que o futuro reserva?
A reforma tributária e outras políticas públicas podem impactar a carga tributária sobre a energia elétrica nos próximos anos. É fundamental que o consumidor esteja atento às mudanças e que os representantes políticos trabalhem para garantir um sistema energético mais justo e eficiente, com tarifas mais acessíveis para a população.