A Geração de energia a partir da micro e mini geração distribuídas vem crescendo bastante nos últimos anos. Em 2019, por exemplo, apresentou um aumento de 169%, totalizando uma geração de 2.226 GWh, dos quais, 74,5% foram referentes a fonte solar. (BEN 2020 – Balanço Energético Nacional 2020).
Parte disso se dá ao grande potencial que o Brasil tem de aproveitamento do Recurso Solar, pois, para se ter uma ideia, até o local brasileiro que apresenta menor incidência de radiação solar, tem, ainda assim, uma maior incidência do que o local mais ensolarado da Alemanha, que é um dos países com maior capacidade instalada solar fotovoltaica no ranking mundial (4º lugar em 2020, segundo a IRENA – Agência Internacional para as Energias Renováveis).
A energia solar apresenta inúmeras vantagens, como por exemplo, seu baixo custo em relação ao tempo de vida útil (mais de 25 anos), baixo custo de manutenção, diminuição da dependência de hidrelétricas em períodos secos, o que aumenta a segurança de suprimento, redução das emissões de gases de efeito estufa e poluentes prejudiciais à saúde, entre outras.
Mesmo com esse grande potencial e tantos benefícios apenas 1,87% de toda a matriz elétrica brasileira é referente a fonte solar (ANEEL), o que mostra que ainda há muito espaço para crescimento.