A produção de energia solar das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 34,2% na primeira quinzena de junho, alcançando 2.731 megawatts médios (MWmed), em comparação com 2.034 MWmed no mesmo período de 2023, segundo análise preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O boletim da CCEE também apontou um avanço de 19,3% na geração das usinas eólicas, enquanto as hidrelétricas e térmicas registraram quedas de 1,4% e 10,9%, respectivamente. No total, a geração de energia no SIN foi de 68.976 MW médios, um incremento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O consumo de energia elétrica no SIN aumentou 3,2%, com o Ambiente de Contratação Regulado (ACR) crescendo 4,9% e o Ambiente de Contratação Livre (ACL) avançando 0,7%.
Regionalmente, os estados de Rondônia (13,3%), Acre (11,5%), Amazonas (11,3%) e Maranhão (9,9%) tiveram os maiores crescimentos, influenciados por temperaturas mais altas e menores chuvas. Em contrapartida, Rio de Janeiro (-6,9%) e Goiás (-3,4%) apresentaram as maiores quedas, possivelmente devido a dados incompletos de medição.
Setorialmente, os ramos de bebidas (10,1%), madeira, papel e celulose (5,8%) e metalurgia e produtos de metal (4,0%) lideraram os avanços. Já os setores de têxteis (-6,9%), telecomunicações e comércio (-6,8%) e químicos (-6,6%) registraram as maiores retrações.
O crescimento na geração de energia solar reflete o aumento da capacidade instalada e a eficiência das novas tecnologias. As condições climáticas favoráveis e os investimentos contínuos no setor também contribuíram para esse desempenho positivo.
A expansão da energia eólica e solar reforça a tendência de diversificação da matriz energética brasileira, promovendo uma maior sustentabilidade e segurança energética.
A CCEE continua monitorando o desempenho do setor, destacando a importância das fontes renováveis para a estabilidade e crescimento do sistema elétrico nacional.
Fonte: Portal Solar