A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mostra desaceleração no ritmo de crescimento do ambiente livre. De acordo com a CCEE, entre janeiro e setembro deste ano, migraram para o mercado livre 3.064 unidades consumidoras, uma redução de 24% na comparação com o mesmo período de 2021 e um declínio de 17% frente a 2020.
A CCEE identificou que as cargas que têm optado por sair do segmento das distribuidoras estão cada vez menores, aproximando-se ou mesmo ficando abaixo do limite mínimo de 500 kW de demanda contratada, previsto nas regras atuais do setor. Isso faz com que um número crescente de empresas tenha que fazer uma comunhão, ou seja, reunir várias lojas ou fábricas que compartilhem de um mesmo CNPJ ou estejam no mesmo terreno para poderem atingir as exigências regulatórias atuais.
No caso da geração distribuída, a Câmara de Comercialização aponta a necessidade de que sejam aprimoradas as regras atuais, para que quem já tem equipamentos solares fotovoltaicos em sua casa ou seu negócio possa também ter o mercado livre como uma alternativa. Hoje, a regulação não permite a migração das unidades que participam do sistema de compensação com as distribuidoras, que são aquelas que entregam a energia própria produzida para a rede elétrica e ganham créditos.
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