A capacidade da matriz elétrica brasileira registrou um aumento acumulado de 4.610,20 MW até o final de maio de 2023. Durante esse período, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) documentou a entrada em operação comercial de 144 usinas, das quais 62 eram eólicas, totalizando 2.006,9 MW; 55 eram usinas solares fotovoltaicas, com 2.033,2 MW; 19 eram termelétricas, somando 476,7 MW; cinco eram Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com 82,1 MW; e três eram Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com uma capacidade conjunta de 11,4 MW. As usinas solares e eólicas representaram 87,6% da capacidade instalada ao longo do ano.
Considerando apenas o mês de maio, a expansão na matriz foi de 1.267,1 MW, distribuídos em 45 usinas: 17 eólicas (363,9 MW), 24 solares fotovoltaicas (789,8 MW) e quatro termelétricas (113,4 MW). Do total de usinas em construção, 32,98% são eólicas, 31,67% são solares fotovoltaicas e 25,43% são termelétricas.
Por estado, a Bahia liderou o ano com um acréscimo de 1.559,7 MW, seguida por Minas Gerais com 1.107,8 MW. O Rio Grande do Norte ficou em terceiro lugar, com 798,9 MW, e o Piauí em quarto, com 358,9 MW. No mês de maio, a Bahia teve o maior salto, com 992,6 MW provenientes da entrada em operação do Complexo Futura.
Até 31 de maio, o Brasil alcançou uma capacidade fiscalizada de 193.500,47 MW, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, que é atualizado diariamente com informações sobre usinas em operação e projetos em fase de construção. Dentre esses números, 83,6% das usinas em operação são classificadas como fontes renováveis.