Energia solar ultrapassa eólica e se torna a 2ª maior fonte da matriz elétrica brasileira

Energia solar ultrapassa eólica e se torna a 2ª maior fonte da matriz elétrica brasileira

Com crescimento acelerado, a energia solar fotovoltaica atinge 23,9 GW de potência instalada e representa 11,2% da matriz elétrica do Brasil.

Em uma conquista histórica para o setor, a energia solar fotovoltaica se tornou a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, ultrapassando a energia eólica. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a potência instalada operacional da energia solar atingiu 23,9 gigawatts (GW), representando 11,2% da matriz elétrica nacional.

Crescimento impulsionado por diversos fatores:

O crescimento expressivo da energia solar no Brasil é resultado de uma combinação de fatores, incluindo:

  • Incentivos econômicos: Políticas de incentivo à instalação de sistemas fotovoltaicos, tanto para geração distribuída quanto centralizada.
  • Baixo custo: A queda nos custos da tecnologia solar tornou a fonte mais competitiva em relação às fontes tradicionais.
  • Benefícios ambientais: A energia solar é uma fonte limpa e renovável, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
  • Segurança energética: A diversificação da matriz elétrica com fontes renováveis aumenta a segurança energética do país.

Geração distribuída e centralizada:

Dos 23,9 GW de potência instalada, 16 GW correspondem à geração distribuída, com destaque para os sistemas de micro e minigeração instalados em telhados, fachadas e terrenos de residências, comércios e indústrias. Os 7,9 GW restantes referem-se à geração centralizada, com grandes usinas solares que injetam energia nos sistemas interligado nacional.

Mudanças nas regras da geração distribuída:

A consolidação da energia solar como a segunda maior fonte da matriz elétrica acontece em um momento de mudanças nas regras para a geração distribuída. O prazo para consumidores solicitarem a conexão de seus sistemas fotovoltaicos e garantirem a isenção de taxas pelo uso da rede de distribuição se encerra em 6 de janeiro de 2026.

Perspectivas:

Apesar das mudanças regulatórias, o futuro da energia solar no Brasil se mostra promissor. A fonte deve continuar sua trajetória de crescimento, impulsionada pela queda nos custos, avanços tecnológicos e crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade.

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