Fonte solar representa mais da metade da nova capacidade instalada e ultrapassa 52 GW no país.
A energia solar fotovoltaica foi a grande protagonista da expansão da matriz elétrica brasileira em 2024. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelam que a fonte solar respondeu por mais da metade da capacidade adicionada no ano, atingindo a marca histórica de 52 GW de potência instalada no país.
Recorde de expansão
Dos 10,85 GW de capacidade adicionada à matriz elétrica em 2024, 5,62 GW correspondem a usinas solares fotovoltaicas de geração centralizada. Este número representa um recorde de expansão desde 1997, superando a meta estabelecida para o ano em 747 MW.
Considerando apenas a geração centralizada, foram instaladas 147 novas usinas solares fotovoltaicas em 16 estados, com destaque para Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. No total, 301 novas usinas entraram em operação no país, incluindo eólicas, termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas.
Geração distribuída em alta
Os dados da Aneel não incluem os sistemas de geração distribuída, que permitem aos consumidores gerar sua própria energia. Neste segmento, o crescimento foi ainda mais expressivo, com a adição de 8,75 GW e mais de 1 milhão de novas instalações em 2024.
Com este resultado, a energia solar se consolida como a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, representando 21,4% da capacidade instalada, atrás apenas das hidrelétricas.
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Matriz elétrica mais renovável
O avanço da energia solar contribui para uma matriz elétrica mais renovável no Brasil. Atualmente, quase 85% da capacidade instalada provém de fontes consideradas renováveis.
Números que comprovam a liderança da energia solar:
- 52 GW: capacidade instalada de energia solar no Brasil.
- 21,4%: participação da energia solar na matriz elétrica brasileira.
- 5,62 GW: capacidade adicionada por usinas solares de geração centralizada em 2024.
- 8,75 GW: crescimento da geração distribuída em 2024.
- + 1 milhão: novas instalações de geração distribuída em 2024.