A energia solar cresceu 240 GW no mundo em 2022 e atingiu capacidade acumulada de 1,2 TW, mostra levantamento da Agência Internacional de Energia (IEA). O estudo indica que 23 países instalaram ao menos 1 GW e 16 atingiram capacidade acumulada de pelo menos 10 GW ao final do ano.
A China seguiu dominante em termos de capacidade adicionada e acumulada, com 106 GW acrescentados em projetos de geração fotovoltaica ao longo do ano, totalizando 414,5 GW. O resultado foi mais do que o dobro da União Europeia, segunda colocada no ano.
A energia solar seguiu em forte crescimento na Europa, com 39 GW de nova potência instalada, com liderança da Espanha (8,1 GW), Alemanha (7,5 GW), Polônia (4,9 GW) e Holanda (3,9 GW). Conforme a análise da IEA, a alta nos preços de eletricidade no continente reforçou a competividade da energia solar e vários países promoveram iniciativas para acelerar o uso da fonte.
O mercado dos Estados Unidos contraiu para 18,6 GW, sob o efeito combinado de restrições comerciais e atrasos na conexão de projetos. Já o Brasil instalou um recorde de 9,9 GW, quase dobrando o resultado registrado em 2021. O País foi o quarto colocado em acréscimo de capacidade, ficando atrás da Índia, que adicionou 18,1 GW.
Nove países agora contam com índices de penetração da fonte solar que superam 10%, com Espanha, Grécia e Chile acima dos 17%. A IEA assinala que, embora o congestionamento de rede tenha se tornado um problema, medidas políticas, soluções técnicas e o armazenamento de energia já viabilizam soluções para alavancar a conexão de novos projetos.
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