A energia solar atingiu uma relevância significativa em 18 países, incluindo o Brasil, onde sua participação na matriz energética ultrapassou 10%, revelou um estudo da IEA PVPS. Essa métrica representa o papel desempenhado pela energia fotovoltaica na cobertura da demanda elétrica nacional, considerando a capacidade instalada disponível.
Essa tendência de crescimento é notável, já que o número de países com mais de 10% de penetração solar dobrou em relação ao ano anterior, contribuindo em cerca de 8% para suprir a demanda global de eletricidade.
Ao analisar a capacidade instalada, a Espanha lidera com 21,1% de participação solar, seguida por Holanda, Chile, Grécia e Austrália. O Brasil se posiciona na 17ª colocação, com 10,5% de penetração, superando até mesmo a China, um dos principais líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo.
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O ano de 2023 marcou um salto considerável na capacidade global de energia solar, atingindo 1,6 terawatts (TW), com um acréscimo de mais de 400 gigawatts (GW) somente nesse ano, quase o dobro do crescimento anterior. Esse avanço significativo foi observado em diversos países, com 29 nações instalando mais de 1 GW de energia solar.
Entre os países com maior capacidade acumulada estão aqueles que ultrapassam 10 GW, com destaque para a China, líder isolada com mais de 600 GW. O Brasil, por sua vez, alcançou a sexta posição global, encerrando 2023 com 37 GW de capacidade instalada.
Esses números evidenciam não apenas o crescimento exponencial da energia solar, mas também sua importância cada vez mais reconhecida na matriz energética global, contribuindo para uma transição sustentável e reduzindo a dependência de fontes não renováveis.