O Brasil consumiu 63.519 MW médios de energia elétrica nos primeiros quinze dias de agosto, alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2021, apontam os dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O resultado reflete a retomada de alguns ramos de atividade econômica importantes para o país.
O mercado livre, que abastece a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo, consumiu 23.219 MW médios, montante 5,7% maior na comparação com o ano anterior. Outros 40.300 MW médios foram destinados ao mercado regulado, que contou com incremento de quase 2% no comparativo anual. Ao desconsiderar as migrações entre mercados nos últimos 12 meses, o volume de energia consumida no ACL teria crescido cerca de 3,3%, enquanto o ACR registraria uma ampliação de 3,2%.
Os painéis solares instalados em residências e empresas, na chamada micro e mini geração distribuída, também reduzem a demanda da rede. A CCEE destaca que se não houvesse esse tipo de sistema, haveria aumento de 3,9% no volume de demanda do ambiente regulado.
A participação das usinas hidrelétricas na matriz de geração brasileira teve um aumento de quase 40% devido as chuvas acima da média histórica registradas na região Sul e em parte do Sudeste durante os primeiros quinze dias deste mês.
A geração eólica, considerada a terceira principal fonte de energia do país e que entregou 11.408 MW médios para a rede, volume 9,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Já as fazendas fotovoltaicas produziram 1.459 MW médios, um crescimento de quase 70%.
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