O sistema elétrico brasileiro enfrenta um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de energia, com a oferta crescendo quase três vezes mais rápido do que o consumo nos próximos anos. No entanto, esse cenário não se traduz em uma redução nas contas de luz para os consumidores, pois espera-se que a conta de luz aumente em média 5,6% acima da inflação até 2024.
O crescimento da capacidade instalada, impulsionado por fontes renováveis como eólica e solar, juntamente com o avanço da geração distribuída, são fatores-chave que contribuem para essa situação. O descompasso entre oferta e demanda também foi exacerbado pela pandemia.
Apesar desses desafios, o aumento na geração de energia renovável é encarado como um desenvolvimento positivo para a transição energética do país. A exportação de energia surge como uma possível solução para atenuar esse desequilíbrio, capitalizando o potencial de países vizinhos e a crescente demanda interna por eletrificação em diversos setores da economia.