Crescimento de 35% na geração de energia solar no Brasil em julho

Crescimento de 35% na geração de energia solar no Brasil em julho

A geração de energia solar no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 35,8% em julho de 2024, alcançando 3.063 megawatts médios (MWmed), em comparação aos 2.255 MWmed registrados no mesmo período do ano anterior, segundo boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A produção de energia a partir de usinas hídricas, eólicas e térmicas também cresceu, com aumentos de 1,6%, 9,7% e 9%, respectivamente. No total, a geração de energia no SIN atingiu 70.943 MWmed, um crescimento de 5,5% em relação ao ano anterior.

O consumo de energia elétrica no SIN também registrou um crescimento significativo, com alta de 5,8% em julho em comparação com o mesmo mês de 2023. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), o consumo avançou 6,8%, enquanto no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o crescimento foi de 5,1%.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a matriz elétrica do Brasil expandiu em 6,25 GW nos primeiros sete meses de 2024. Em julho, foram adicionados 875 MW com a entrada em operação de novas usinas de energia solar fotovoltaica e eólicas, sendo a maior expansão observada na Bahia, que adicionou 594,60 MW com 20 novas usinas em operação.

Minas Gerais também registrou crescimento significativo, adicionando 161,61 MW à sua matriz elétrica. Com essas novas adições, a capacidade instalada total do Brasil agora soma 204 GW, dos quais 84,65% são provenientes de fontes renováveis.

No mercado livre de energia, o número de unidades consumidoras (UC) atingiu 51.708 em julho de 2024, com um aumento expressivo no número de varejistas, que saltou de 2.322 em julho do ano passado para 12.425 em 2024, representando um aumento de 435%. A previsão para o mês de julho indicava 2.503 novas migrações para o ACL, com a maioria sendo de varejistas.

Em termos de consumo, o segmento de consumidores livres registrou um crescimento de 7,5%, enquanto os consumidores especiais mostraram uma leve retração de 1,2%. No entanto, o consumo dos varejistas cresceu 4,5%, revertendo a tendência de queda observada nos meses anteriores.

Fonte: PortalSolar

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