A energia solar fotovoltaica continua em ascensão no Brasil. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a geração de energia solar cresceu 31,2% na primeira quinzena de setembro, comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado coloca a fonte renovável em destaque no cenário energético nacional.
Balanço Energético
No geral, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentou um crescimento de 3,5% no período. Além da solar, as fontes eólica e térmica também registraram avanços significativos, com aumentos de 22,9% e 49,9%, respectivamente. Por outro lado, a geração hidrelétrica apresentou uma queda de 13,8%.
O consumo de energia elétrica no SIN também cresceu 1,9% na comparação anual. No entanto, houve variações entre os estados e os setores da economia. Enquanto alguns estados, como Espírito Santo e Maranhão, registraram altas significativas no consumo, outros, como Paraíba e Piauí, apresentaram quedas.
Energias renováveis dominam a matriz energética
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) destaca que as fontes renováveis foram responsáveis por 90,4% do suprimento elétrico do Brasil entre agosto e setembro. A energia solar, com mais de 7,5 mil megawatts médios, contribuiu significativamente para esse resultado, com a geração distribuída representando mais da metade desse total.
Perspectivas otimistas
O crescimento da energia solar no Brasil é impulsionado por diversos fatores, como a queda nos custos dos equipamentos, o aumento da demanda por energia limpa e as políticas públicas de incentivo. Essa tendência deve se fortalecer nos próximos anos, consolidando a fonte solar como um dos pilares da matriz energética brasileira.
Em resumo:
- A geração de energia solar no Brasil cresceu 31,2% na primeira quinzena de setembro.
- Fontes renováveis como eólica e biomassa também apresentaram crescimento.
- A energia solar representa 9,6% da matriz energética brasileira.
- O crescimento da energia solar é impulsionado por diversos fatores, como a queda nos custos e as políticas públicas de incentivo.