No mercado livre é possível negociar preços, quantidade e até fonte de energia com as geradoras
A possibilidade de os consumidores escolherem o próprio fornecedor de energia elétrica, discutida no Congresso, pode gerar redução de 15%, em média, na conta de luz. Essa é a previsão da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Hoje, apenas os grandes consumidores de eletricidade, como as indústrias, podem comprar energia no chamado mercado livre, onde é possível negociar preços, quantidade e até fonte de energia com as geradoras ou comercializadoras. Já os consumidores residenciais recebem energia por meio de uma distribuidora, que tem tarifas reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O presidente executivo da associação, Rodrigo Ferreira, diz que a economia acontece devido à concorrência. “É a diferença entre a tarifa de energia das distribuidoras, regulada pela Aneel e que reflete basicamente os custos dos leilões, e o preço da energia no mercado livre. A competição e a maior eficiência na contratação e na gestão da energia tornam o preço mais baixo no mercado livre.”