O consumo nacional de energia elétrica em maio foi de 43.181 GWh, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. A classe residencial teve o maior crescimento, com 6,4%, seguida pela classe comercial, com 3,3%, e a classe industrial, com 1,6%.
No mercado livre de energia, o consumo aumentou 4,9% no mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras teve um aumento de 1,2%.
O consumo residencial em maio foi de 13.065 GWh. Contribuíram para esse resultado as temperaturas mais altas, o programa de redução de perdas das distribuidoras, melhoria dos indicadores de qualidade dos serviços das distribuidoras, reclassificação de consumidores para a classe residencial e tarifas de energia elétrica mais baixas. Além disso, o aumento do número de consumidores residenciais, do rendimento médio dos trabalhadores e da taxa de ocupação também contribuíram para o aumento do consumo residencial.
O consumo industrial foi de 15.751 GWh em maio. Embora a classe tenha aumentado o consumo, 21 dos 37 setores monitorados tiveram queda, incluindo seis dos dez setores mais intensivos em energia. Os destaques foram a metalurgia (+254 GWh; +6,7%), minerais metálicos (+100 GWh; +9,1%), produtos alimentícios (+69 GWh; +3,5%) e produtos químicos (+28 GWh; +1,8%).
A classe comercial consumiu 7.853 GWh em maio. O setor de serviços e as temperaturas acima da média impulsionaram o aumento no consumo.
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