Dados do InfoMercado Quinzenal, da CCEE apontaram que o consumo de energia elétrica no Brasil em agosto apresentou um avanço de 0,6% na comparação com o mesmo período do ano passado e chegou a 63.727 MW médios.
Segundo a CCEE, o mercado livre de energia, foi responsável por 23.700 MW médios consumidos, montante 5,9% maior do que em agosto de 2021. Já para o ambiente regulado, que concentra quem compra energia das distribuidoras, foram direcionados 40.027 MW médios, um recuo de 2,4% no comparativo anual.
Devido à constante movimentação de consumidores entre esses dois segmentos, a CCEE também apura os dados desconsiderando o efeito das migrações. Se excluíssemos da conta as cargas que saíram ou entraram em ambos os mercados nos últimos 12 meses, o ambiente livre teria uma alta de 3,3%, enquanto o regulado apresentaria uma retração um pouco menor, de 0,7%.
A energia solar gerada em residências e empresas (conhecidos como micro e minigeração distribuída) também reduzem a demanda da rede. Se esse tipo de sistema, haveria uma oscilação positiva de 0,1% no volume demandado pelo segmento regulado.
A CCEE também monitora o consumo de energia de 15 setores da economia que compram seu fornecimento no mercado livre. Em agosto, no comparativo anual e desconsiderando a migração de cargas, os maiores aumentos foram registrados pelos ramos de Madeira, Papel e Celulose (16%), seguido por Bebidas (10%) e Serviços (7,2%). Cinco ramos tiveram queda, com destaque para a indústria têxtil (-3,7%), Minerais Não-Metálicos (-2,4%) e Telecomunicações (-2%).
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