Escassez de chuvas e acionamento de bandeiras tarifárias impactam conta de luz.
A tarifa de energia elétrica residencial no Brasil encerrou 2024 com aumento acumulado de 1,37%, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O principal fator que pressionou o custo da energia foi a crise hídrica enfrentada pelo país ao longo do ano. A escassez de chuvas levou à redução dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o que forçou o acionamento de termelétricas, que geram energia mais cara.
Após um longo período com bandeira tarifária verde, iniciado em abril de 2022, os consumidores tiveram que arcar com as bandeiras amarela e vermelha em quatro meses de 2024.
Variação tarifária entre estados e distribuidoras
A tarifa de energia elétrica varia conforme a região e a concessionária responsável pela distribuição. No final de 2024, o Pará registrou a tarifa residencial mais cara do país (R$ 0,938/kWh), enquanto a Paraíba apresentou a mais baixa (R$ 0,588/kWh).
Entre as distribuidoras, a Equatorial Pará lidera o ranking das tarifas mais caras, seguida pela Enel RJ e Energisa MS. Já a Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), no Paraná, tem a tarifa mais baixa do país.
Confira o ranking completo das tarifas por estado:
- Pará: R$ 0,938/kWh
- Mato Grosso do Sul: R$ 0,870/kWh
- Rio de Janeiro: R$ 0,870/kWh
- Alagoas: R$ 0,863/kWh
- Amazonas: R$ 0,857/kWh
- Mato Grosso: R$ 0,847/kWh
- Piauí: R$ 0,829/kWh
- Tocantins: R$ 0,823/kWh
- Bahia: R$ 0,821/kWh
- Amapá: R$ 0,808/kWh
- Minas Gerais: R$ 0,796/kWh
- Acre: R$ 0,791/kWh
- Goiás: R$ 0,745/kWh
- Pernambuco: R$ 0,744/kWh
- Distrito Federal: R$ 0,743/kWh
- Rondônia: R$ 0,727/kWh
- Ceará: R$ 0,722/kWh
- Rio Grande do Norte: R$ 0,722/kWh
- Maranhão: R$ 0,711/kWh
- Rio Grande do Sul: R$ 0,701/kWh
- Espírito Santo: R$ 0,682/kWh
- São Paulo: R$ 0,671/kWh
- Sergipe: R$ 0,666/kWh
- Roraima: R$ 0,661/kWh
- Paraná: R$ 0,629/kWh
- Santa Catarina: R$ 0,618/kWh
- Paraíba: R$ 0,588/kWh