A energia solar no Brasil alcançou 44 gigawatts (GW) de capacidade instalada, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Esse marco reflete mais de R$ 208,2 bilhões em investimentos e a criação de mais de 1,3 milhão de empregos no país.
Nos primeiros seis meses de 2024, foram adicionados 7 GW de energia solar à matriz elétrica nacional, tanto de grandes usinas quanto de sistemas de geração própria em telhados e terrenos. Agora, a energia solar representa 18,9% da matriz elétrica brasileira.
Além disso, a energia solar já evitou a emissão de 53,7 milhões de toneladas de CO2 desde 2012 e gerou R$ 64 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.
Na geração distribuída, a energia solar atingiu 30 GW de capacidade instalada, com R$ 146,7 bilhões em investimentos e mais de 902 mil empregos gerados. A tecnologia solar domina este segmento, representando 99,9% das conexões de geração distribuída no país.
No segmento de geração centralizada, grandes usinas solares somam mais de 14 GW de potência instalada, com R$ 61,5 bilhões em investimentos e mais de 429,8 mil empregos criados desde 2012.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, destacou a competitividade da energia solar no Brasil, seja em sistemas de pequeno porte ou em grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Ele afirmou que investir em geração própria pode reduzir a conta de energia em até 90%.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, ressaltou que a energia solar contribui significativamente para a transição energética no Brasil, promovendo desenvolvimento social, econômico e ambiental. Segundo ele, a tecnologia fotovoltaica é essencial para a descarbonização das atividades econômicas e para aumentar a competitividade dos setores produtivos.
A energia solar, portanto, não apenas apoia a sustentabilidade ambiental, mas também oferece benefícios econômicos e sociais, consolidando-se como uma das principais fontes de energia renovável no Brasil.
Fonte: PortalSolar