Com o calor extremo previsto para maio, o consumo de energia no Brasil está estimado para aumentar em 15%, segundo projeções do Climatempo. Esse cenário pressiona os sistemas de transmissão e distribuição de energia, especialmente devido a eventos climáticos extremos que podem afetar a geração de energia. A situação é especialmente desafiadora para as usinas hidrelétricas, que podem enfrentar uma redução de até 30% nos níveis dos reservatórios.
Enquanto isso, no Sul do país, chuvas intensas estão causando recordes de precipitação e levando a um estado de calamidade, contrastando com o calor intenso no Centro-Sul. Essa variação climática coloca o país em alerta, com riscos de alagamentos, enchentes e até rompimentos de barragens.
O uso intensivo de ar-condicionado e ventiladores devido ao calor recorde aumenta ainda mais a demanda por energia elétrica. Esse aumento na demanda pode impactar as bandeiras tarifárias, podendo mudar para a amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, o que significaria custos adicionais para os consumidores.
O CEO da AES Brasil destacou a pressão adicional sobre a demanda devido ao calor e ao crescimento constante na carga de energia, mencionando a possibilidade de mudanças nas bandeiras tarifárias. Além disso, a perspectiva de entrada no período de La Niña, que traz temperaturas mais altas, pode agravar ainda mais a situação.
Diante desse cenário, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta uma aceleração na demanda de carga em maio em todo o país, o que coloca desafios adicionais para garantir o fornecimento de energia elétrica sem interrupções.