O Brasil subiu seis posições e encerrou 2022 na 8ª colocação do ranking mundial de capacidade operacional de energia solar, segundo relatório publicado nesta terça-feira (21) pela IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável, na sigla em inglês).
Essa é a primeira vez na história que o Brasil termina um ano entre os dez primeiros colocados do levantamento. O país também foi o que mais ganhou posições no ranking atual na comparação com o anterior, quando terminou na 14ª colocação geral em 2021.
Na edição deste ano, o Brasil superou a Espanha, a Grã-Bretanha, a Holanda, a França, o Vietnã e a Coreia do Sul para se figurar pela primeira vez dentro do “Top 10”.
De acordo com o estudo, os países com as maiores capacidades operacionais foram os mesmos do relatório anterior.
As cinco primeiras posições permaneceram, inclusive, inalteradas, com a China liderando os números gerais. Logo atrás, ficaram os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha e a Índia.
Ainda segundo a IRENA, em 2022, a capacidade global de energia renovável apresentou avanço recorde em todo mundo, com um crescimento de 9,6% e um incremento de 295 GW. Neste período, as fontes solar e eólica responderam por 90% deste total.
“Este crescimento recorde contínuo mostra a resiliência da energia renovável em meio à persistente crise de energia”, disse o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera.
Confira o ranking mundial:
- China: 392 GW
- EUA: 111 GW
- Japão: 78,8 GW
- Alemanha: 66,5 GW
- Índia: 62,8 GW
- Austrália: 26,7 GW
- Itália: 25 GW
- Brasil: 24 GW
- Holanda: 22,5 GW
- Coreia do Sul: 20,9 GW