O Brasil adicionou 6,9 GW de energia solar no primeiro semestre de 2024, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reportados pelo Portal Solar. Desse total, 4 GW provêm da geração distribuída, composta por sistemas residenciais e comerciais de menor porte, e 2,9 GW da geração centralizada, oriunda de grandes usinas fotovoltaicas.
Com este avanço, a capacidade instalada de energia solar no país atingiu 44 GW, consolidando-se como a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira, atrás apenas da hídrica. Esse crescimento levou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) a revisar suas projeções, esperando que a capacidade acumulada chegue a 47 GW até o final do ano, acima da estimativa anterior de 45,5 GW.
No setor de geração distribuída, o Brasil adicionou 388 mil novos sistemas solares, beneficiando 488 mil novos consumidores nos primeiros seis meses de 2024. Esse segmento agora totaliza 30 GW de capacidade instalada. A classe residencial liderou, com 2,29 GW adicionados, enquanto o setor comercial contribuiu com 987 MW.
O estado de São Paulo foi o que mais aumentou sua capacidade instalada, com 702 MW. Outros destaques incluem Paraná (405 MW), Mato Grosso (391 MW), Minas Gerais (357 MW) e Mato Grosso do Sul (246 MW).
Entre as cidades, Cuiabá (MT) liderou com 73 MW de capacidade instalada, seguida por Campo Grande (MS), Apiacá (ES), Teresina (PI) e Goiânia (GO), que adicionaram 58 MW, 51 MW, 42 MW e 38 MW, respectivamente.
Na geração centralizada, o Brasil concluiu o primeiro semestre com 168 novas usinas, acrescentando 5,6 GW à potência instalada total. A energia solar fotovoltaica foi responsável por 79 dessas usinas e 2,9 GW da capacidade adicionada.
A matriz elétrica brasileira atingiu 203 GW de potência fiscalizada até o início de julho, segundo a Aneel. Desse total, 84,62% das usinas em operação são consideradas renováveis.
Fonte: PortalSolar