Inflação ganha força com alta da energia elétrica

Inflação ganha força com alta da energia elétrica

A alta da tarifa de energia elétrica foi o principal vilão da inflação em setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (09/10) pelo IBGE. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou 0,44% no mês, com o grupo de habitação respondendo por boa parte desse aumento, impulsionado principalmente pela conta de luz, que subiu 5,36%.

A mudança da bandeira tarifária de verde para vermelha patamar 1, em decorrência da baixa nos níveis dos reservatórios, foi o principal fator para o encarecimento da energia elétrica. Com a nova bandeira, os consumidores passaram a pagar uma taxa adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

Impacto nas contas:

A alta da tarifa de energia elétrica impactou diretamente o bolso dos consumidores brasileiros. De janeiro a setembro, a conta de luz acumula alta de 4,83%, superando a inflação geral do período. Algumas capitais, como Rio Branco, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre, registraram aumentos ainda maiores, com aumentos de até 10,08% no acumulado do ano.

Perspectivas para os próximos meses:

A situação não deve melhorar nos próximos meses. A partir de outubro, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 será acionada, o que significa um aumento ainda maior na conta de luz, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. A medida se justifica pela escassez de chuvas, que obriga o uso de termelétricas, mais caras que as hidrelétricas.

O que isso significa para a economia?

A alta da inflação, impulsionada principalmente pela conta de luz, pode ter um impacto negativo na economia como um todo. A perda do poder de compra dos consumidores pode levar à redução do consumo e, consequentemente, à desaceleração da atividade econômica. Além disso, a inflação mais alta pode pressionar o Banco Central a elevar a taxa de juros, o que pode encarecer o crédito e dificultar ainda mais a recuperação da economia.

O que fazer?

Diante desse cenário, o consumidor deve buscar alternativas para economizar energia elétrica, como por exemplo, utilizar equipamentos mais eficientes, apagar as luzes ao sair de um cômodo e reduzir o consumo de água quente. Além disso, é importante acompanhar as informações sobre as tarifas de energia e as medidas adotadas pelas autoridades para enfrentar a crise hídrica.

Em resumo, a alta da tarifa de energia elétrica está pressionando a inflação e impactando o bolso dos brasileiros. É fundamental que o governo e as empresas do setor elétrico adotem medidas para garantir o abastecimento de energia e reduzir os custos para os consumidores.

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