Um novo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) revela que a energia solar fotovoltaica se tornou a opção mais barata para geração de energia em 2023, com custos 56% inferiores às usinas térmicas e nucleares. Essa queda acentuada nos custos é resultado de avanços tecnológicos e da expansão da indústria solar, tornando a energia solar cada vez mais acessível e competitiva.
O custo nivelado de energia (LCOE) da geração solar centralizada caiu 12% no ano passado, impulsionado principalmente pela redução dos preços dos painéis solares. Essa tendência de queda se intensificou desde 2010, com uma redução acumulada de 90%. A maior eficiência dos equipamentos e a otimização dos processos de fabricação foram os principais fatores por trás dessa queda histórica.
Solar: A Nova Energia Mais Acessível
A redução nos custos da energia solar impulsionou o crescimento do setor em escala global, com a capacidade instalada atingindo 1.441 GW em 2023. Essa expansão foi acompanhada por uma melhoria nas condições de financiamento para projetos solares e uma redução nos custos de operação e manutenção.
Renováveis: A Força Motriz da Transição Energética
Além da solar fotovoltaica, as demais tecnologias também apresentaram redução de LCOE no ano passado: 3% para eólica onshore, 7% para eólica offshore, 4% para solar concentrada e 7% para hídrica.
Essa tendência de queda nos custos das energias renováveis está transformando o cenário energético global. A Irena estima que a energia renovável instalada desde 2000 gerou uma economia de US$ 409 bilhões em combustíveis fósseis para o setor de energia.
O Futuro é Solar
Os resultados do estudo da Irena demonstram que a energia solar está cada vez mais consolidada como a tecnologia mais competitiva para geração de eletricidade. A contínua evolução tecnológica, a expansão da indústria e a crescente demanda por energia limpa apontam para um futuro ainda mais promissor para a energia solar.