A busca por redução de custos e maior autonomia energética está levando o comércio brasileiro a migrar em massa para o mercado livre de energia. Segundo dados da Abraceel, em setembro de 2024, 39% de toda a eletricidade consumida pelo setor comercial já era adquirida nesse modelo, um crescimento significativo em relação ao ano anterior.
Essa tendência foi acelerada pela nova regra da Aneel, que a partir de janeiro de 2024 permitiu que todos os consumidores de média e alta tensão escolhessem livremente seus fornecedores de energia. Antes, essa opção era restrita a grandes consumidores.
Potencial de economia e geração de empregos
Um estudo da Volt Robotics revela que essa abertura do mercado tem o potencial de gerar uma economia anual de R$ 17,8 bilhões para consumidores industriais e comerciais, além de criar 382 mil novos empregos. No setor comercial, a economia com a conta de luz pode ser reinvestida em expansão e geração de novos postos de trabalho.
Desafios e oportunidades
Apesar dos avanços, ainda há um grande potencial de crescimento no mercado livre. Milhões de pequenas e médias empresas, principalmente no setor industrial, ainda estão presas ao mercado regulado e deixam de aproveitar os benefícios da competição.
Benefícios para a economia
A migração para o mercado livre traz diversos benefícios para a economia como um todo, como a redução de custos, a geração de empregos e o incentivo à inovação. Além disso, a maior competição entre os fornecedores de energia tende a levar a uma melhoria na qualidade do serviço prestado.
Em resumo
O mercado livre de energia está se mostrando uma ferramenta poderosa para reduzir custos, aumentar a eficiência e impulsionar a economia brasileira. A crescente adesão do setor comercial a esse modelo é um sinal claro de que essa tendência deve se fortalecer nos próximos anos.