Energia solar globalmente

Brasil ultrapassa 210 GW de potência instalada e reforça protagonismo das fontes renováveis

A matriz elétrica brasileira acaba de alcançar um novo marco: mais de 210 GW em potência fiscalizada, conforme dados atualizados em abril pelo Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA). Esse total considera mais de 24 mil usinas em operação comercial em todo o país, reforçando a diversidade e a solidez do parque gerador nacional.

As fontes renováveis continuam ocupando posição de destaque na matriz. As hidrelétricas respondem pela maior fatia, com 103,2 GW — o equivalente a 48,76% da capacidade total. As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) somam 5,89 GW (2,80%) e as centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), 874 MW (0,41%).

A geração térmica representa 22,82% da matriz, com 47,07 GW em operação, enquanto as usinas eólicas contribuem com 33,74 GW (15,91%) e as solares centralizadas, com 17,67 GW (8,37%). A energia nuclear completa a matriz com 1,99 GW (0,94%).

Expansão contínua da capacidade instalada

Nos quatro primeiros meses de 2025, a capacidade instalada cresceu em 1.916 MW, refletindo a entrada em operação de novos empreendimentos em diferentes regiões do país. Somente em abril, oito usinas passaram a operar comercialmente, adicionando 141 MW ao sistema. O destaque vai para seis usinas eólicas na Bahia (85,5 MW), uma termelétrica a biomassa em Goiás (50 MW) e uma pequena central hidrelétrica em Santa Catarina (5,6 MW).

De acordo com o SIGA, 85% das usinas em operação no Brasil utilizam fontes renováveis — dado que reforça o papel estratégico da matriz brasileira na transição energética global.

A expansão sustentada da capacidade instalada, aliada à diversificação tecnológica, contribui para a segurança do fornecimento, a redução de emissões e o fortalecimento da resiliência energética do país.

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